O Atlético de Madrid conquistou a Liga Europa depois de vencer o Fulham por 2-1 após prolongamento. Diego Forlán foi o homem do jogo ao apontar os dois golos madrilenos oferencendo assim, 42 anos depois, um título europeu para o clube colchonero, depois de em 1962 o Atlético Madrid ter vencido a Taça das Taças frente à Fiorentina numa final também disputada em solo alemão. Destaque também para o internacional português Simão Sabrosa, que assim adiciona pela primeira vez um troféu internacional ao seu currículo.
Para esta final ambos os treinadores não apresentaram qualquer surpresa nos onzes iniciais, com o treinador do Fulham, Roy Hodgson, a fazer alinhar Damien Duff e Bobby Zamora que se encontravam em dúvida visto estarem a recuperar de lesão. Do lado do Atlético Madrid, o treinador Quique Flores apenas fez uma alteração em relação ao jogo da 2ª mão das meias-finais com a inclusão de Ujfalusi para o lugar de Juan Valera.
O jogo começou com as duas equipas a demonstrarem alguma ansiedade, e por isso não foi praticado um bom futebol. À medida que o tempo foi passando, as duas equipas começaram a praticar o seu futebol, com a equipa inglesa a apresentar-se mais na expectativa enquanto que a equipa espanhola privilegiava a posse de bola, tentando assim chegar à baliza contária.
Aos 32 minutos a equipa espanhola chegava ao golo por intermédio do internacional uruguaio Diego Forlán, que aproveitou de melhor forma uma jogada de Simão Sabrosa onde o internacional português desmarcou Kun Aguero que rematou para a defesa incompleta do guardião australiano do Fulham, e Diego Forlán surgiu para fazer o golo madrileno. O Atlético Madrid conseguia concretizar o ascendente demonstrado nos últimos minutos, muito embora o Fulham soube sempre reagir ao domínio espanhol.
E passados apenas 5 minutos a equipa inglesa conseguiu chegar ao tento do empate, depois de Zoltan Gera a cruzar para a área onde apareceu Simon Davies a bater o guardião De Gea. Estava colocada alguma justiça no marcador.
O jogo chegava ao intervalo numa toada de equilibro, com as duas equipas a não quererem arriscar muito e a não importunarem muito as defesas contrárias.
Para a segunda parte as duas equipas surgiram em campo com a mesma atitude, com o Fulham a apresentar-se mais organizado a praticar um futebol mais sereno e calmo. O Atlético Madrid por sua vez, ia apostando na velocidade dos seus jogadores mais adiantados. com destaque para Diego Forlán e Kun Aguero. Do lado inglês o meio-campo estava em plano de evidência, com destaque para Simon Davies, Zoltan Gera e Damien Duff que, bem apoiados por Danny Murphy, tentavam penetrar na bem organizada defesa espanhola. O Fulham fez sempre um jogo muito coerente, com a equipa a demonstrar um grande equilíbrio entre os seus sectores.
Nos últimos 15 minutos era claro que as duas equipas já pensavam no prolongamento, com os jogadores a prepararem-se para um esforço suplementar, ficando a ideia que o jogo só podia ser decidido num lance individual.
Os 90 minutos chegaram e o jogo foi para o tão esperado prolongamento. Os 30 minutos extra tiverem início com as duas equipas a daram sinais de um claro cansaço. O prolongamento foi decorrendo com as duas equipas a não criarem jogadas de perigo para o adversário, ficando a ideia que os dois treinadores estavam contentes com o desempate por pontapés da marca de grande penalidade.
Quando faltavam 4 minutos para o final do prolongamento, o Atletico Madrid chegou ao golo da vitória pelo inevitável Diego Forlán, que aproveitou um cruzamento de Kun Aguero, e com um toque em habilidade bateu o guardião do Fulham.
Com este golo esta final ficou decidida, com o Atlético Madrid a conquistar o seu segundo troféu europeu da história passados 42 anos.